terça-feira, dezembro 20, 2005

Estamos em guerra




Meu sempre:

O parlamento prepara-se para discutir e aprovar
uma nova lei que impõe regras de passagem
da música feita em Portugal.
Define a lei, no meu entender correctamente e justamente, a música a ser protegida, contemplando todos os seus aspectos.
Realço aqui, todos os que se exprimem em Inglês e todos os mais recentes projectos, que precisam sempre de mais visibilidade.

Lendo o editorial do director do Público que confunde a questão com a obesidade do estado, lendo o artigo que o DN reserva ao assunto, sem sequer ter em conta as opiniões dos autores, compositores, músicos e editores,
não é preciso ser muito inteligente para concluir que eles representam uma linha de força, nitidamente de um dos lados de uma barricada.
Para mim, a dita lei em discussão peca por ser pouco ambiciosa.
Mas entendo-a como essencial, tal como o cinto de segurança, protege a vida, embora, como se sabe, amarrote a camisa.
Estamos, evidentemente, perante uma guerra de interesses.
O que me parece estranho é que a imprensa credível não ouça. Todos os lados interessados.
Nós, sim, Nós, todos os que lutámos pela liberdade de imprensa, somos agora vítimas do seu ostracismo.
Enfim, fala-se do mar, mas não se ouvem os peixes.
Muito bem!
Obviamente, os grandes grupos de imprensa têm os seu peões de serviço.
Acredita, isto é uma guerra em que os nossos inimigos falam a mesma língua.

4 comentários:

Mariana disse...

Romeu e Julieta...finalmente na minha terra. ;)

Unknown disse...

"vira o disco e toca o mesmo", é triste, muito triste.
Será que estamos condenados a ouvir pimbalhada até ao fim dos dias? Internacionale nacional?
tenho que ir
ciau
beijos

Maria disse...

Tão triste como as quotas para as mulheres, para os deficientes...não devia ser necessário, mas é!
Então, que se promova.
Fica a questão: será que a nova lei vai ser cumprida?
E se não for, qual é a sanção? alguns punhados de euros, que nãop custam nada a pagar?
Não é fácil...levar-nos-ia à teoria do fim das penas e não temos tempo, fica apenas a ideia qe se a pena pelo incumprimento não for proporcional ao bem jurídico que se quer proteger, então não vale a pena punir...

Petra disse...

João, não queria deixar este convite no post sobre o Palma, pareceu-me indigno no meio de tanto carinho, mas deixo-o aqui:
http://img.photobucket.com/albums/v151/Petralee/NBConviteDezembro2005.jpg

Quero-te ver um dia destes na sala. :)

beijos grandes, para ti e para o Vasco.