terça-feira, agosto 08, 2006

Mar de luz






É com a devida vénia que a ti me inclino, Meu Amigo.
Estarás bem?
Sobrevives bem a este caldo que amesquinha uma catrefada de gente?
De paparazzis convenientes da estação ridícula, que fotografam
perversamente a barriga de muita gente que do tamanho se ignorava?

Estava muito bem eu na cozedura do miolo,
quando me vi na 2, em repetição na “Revolta dos Pastéis”
a quem endereço daqui a minha vénia também.
Nunca gostei de me ouvir,
e muito menos de me observar.
Não avisava a família próxima de que ia aparecer...
Vergonha...

Mas, não deixo de constatar que a arrogância não faz falta nenhuma entre
todos nós músicos, produtores e afins.
A última coisa que nos faz falta é exactamente a bacoquice petulante.
Mas prontos!!!!

Entretanto decorre no “canalmaldito” uma conversa interessantíssima
a propósito do mesmo tema.

Eis que, estando muito bem numa esplanada, ouço da voz dum banhista compatriota,
algo parecido com:
- I donte laike pórtchuguise music.
- Dizia ele para um algo interessado estrangeiro.
-Mitu de ti, retorqui pensando...
Muito bem!
Está no seu direito.
Já não o digo o mesmo do publico português, sempre atencioso e atento.

Concluo que o assunto se arrasta na ordem do dia
em linguagens desusadas,
próprias desta época estúpida comó...

Talvez à procura de um mar de luz ao fundo do túnel.

Um abracinho sim??

2 comentários:

mni disse...

Delicio-me com esta foto,
e depois,
não sei porquê,
sente-se o eco do silêncio.
Estranho! Sei lá!

beijinho.

mni disse...

OLÁ

bom-fim-de-semana, João.

beijo.