domingo, agosto 21, 2005

No problema

Está a ficar estafada a questão da viagem do nosso Primeiro
por terras de caçadas de outrora.
Por mim estará sempre à vontade.
Até estava capaz de alinhar também.
Já me imagino a dedilhar a minha viola à porta da tenda
desfocando os olhos na fogueira
à procura dos acordes ideais
que não prejudicassem a audição dos rugidos dos animais.

O que chateia não é nada disso, até por que é apenas politiquice...

O facto é que o fogo passou a ser um fatuo incontornável,
e só a falta de meios parece ser solução.
Não se pode fazer mais nada e
portanto:
O primeiro-ministro dá a importância que dá.

No problema

2 comentários:

Caxolinha disse...

A minha primeira visita ao teu blog, e rendo-me. Sempre gostei de ler o que escrevias... Cantado ou então não!!
Há uns anitos valentes, estivemos um pouco a conversar, depois de te chamar conterrâneo, uma noite no Algarve...

Quanto ao teu post de hoje, o nosso primeiro ministro fala fala fala e não tem tido grande acção... Portugal está em chamas e ele fecha os olhos...
Custa por todo o lado... Mas pessoalmente diz-me mais o que conheci lindo e verdinho e agora ver da maneira que está... Custa ir a casa dos meus pais e ver tudo ardido na zona de Castelo Novo, a Serra da Gardunha está sombria... a da Estrela igual... O vale glaciar de Manteigas que era candidato a Património Mundial... as inacessibilidades deixaram-no horrivel... O Vale do Rossim... O Covão da Ametade... Foram 10% que arderam do Parque natural da Serra da Estrela...
Palavras pra quê...
Os meios são escassos...

frosado disse...

Obrigada pela visita à minha casa! Eu tenho mesmo uma admiraçao muito grande pelo Zeca Medeiros.