Não, não nos podem levar a mal.
Não é justo, nem têm qualquer tipo de razão, mas também não há alternativa.É verdade.
Habituei-me desde há muito, à ideia de que Lisboa , nunca foi o ponto de chegada, nem o objectivo único e último,
para os candidatos à presidência da C.M.L.
Outros horizontes se vislumbram sempre.
Qualquer coisa nos diz:
À primeira opurtunidade, por imperativos de vária ordem, o " País " que chama , por razões familiares...etc etc.
Lá se vai o presidente.
Por isso e muito mais...porque carga de água, é que temos de os levar a sério?
Por acaso já ouviram de algum candidato uma vez que seja:
- EU AMO LISBOA! DEDICAR A MINHA VIDA A LISBOA E APENAS A ELA É O ÚNICO OBECTIVO DA MINHA VIDA POLÍTICA.
NÂ.Nã me lembra.
Por isso, é completa a volatilidade das propostas.
Já nem ouvimos nada.
Ficam assim os sinais da fisicalidade dos candidatos.
E, nesse aspecto, tudo me irrita,
Tiques, jeitos, voz,olhares,
Tudo.
Tudo.
Lisboa merecia mais.
sexta-feira, setembro 16, 2005
A fisicalidade
Publicada por João Gil à(s) 5:11 da tarde
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5 comentários:
A culpa de usarem Lisboa com escada é de quem põe Lisboa a cima de todas as outras autarquias do nosso pais. Tem as suas vantagens e desvantagens. Pelo menos tem candidatos falados, podem optar com clareza, enquanto na maioria do país as pessoas votam às cegas num partido, numa cor. Mas eles usam a luz da ribalta em favor deles proprios em vez de Lisboa. Acho que não só Lisboa merece melhor como o país todo!
" Lisboa tem o Camões, Pessoa sentado a fumar; lagartos e lampiões na segunda circular(...)"...Se eles são incapazes de entender esta letra...como poderão amar Lisboa, o país e as ilhas?!
Lisboa é uma rampa de lançamento para chegar a Belém, é o municipio com mais dinheiro para gastar(e roubar), quem se candidata a Lisboa quer protagonismo....viu-se bem no debate entre Carmona e Carrilho que a vontade de ganhar a autarquia é tanta que se desce a um nivel de país de terceiro mundo.
Bora votar diferente?
Realmente é o ragabofe instalado por todo o lado.
Quem manda são os partidos e o capital, parece um discurso leninista, mas é a pura das verdades, arre porra que é demais.
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