quinta-feira, março 09, 2006

O frango etico

Ó Quase!
Lá vou eu de novo.
Pra lá de cascos de rolha mais exactamente.
Uma aldeola lá no sol posto,
mais ou menos atrás das pedras percebes?
Longe como o caneco!
No epicentro de muitas doenças para lá de perigosas.

Conheço um restaurante de cozinha Tai que é do melhor.
Passarei lá a minha vidinha não tenhas a mínima dúvida.
Arroz introduzido dentro do ananás com os pedaços do mesmo.
Bom!
Já comeste cobra?
É tipo frango com espinha vertebral.
Frango ético?
Carne algo musculada digo.
Bué bom!

Invariavelmente, terei saudades da posta de bacalhau,
com uma brutalidade de azeite.
Assim desta maneira, ligo a Pátria ao estômago nostálgico.
Um novo conceito de nação surge nas entranhas é o que é.

Entendo tão bem os emigrantes, com o bacalhau e o queijo,
embrulhados oleosamente em papel pardo.

Meu querido amigo
Vou para mais velho e volto mais novo
como de costume

Hei-de contar-te um dia porque é que os prédios
altos têm grades nas janelas.


Ah! (esta coisa do ah, lembra-me o detective Columbo)
A propósito da ética galinácea, eu por mim, se fosse deputado da bancada da dita,
teria aplaudido o novo Presidente de Portugal.

É a partir de agora e para todos os efeitos, o meu Presidente.