Ei Ei Ei Meu querido amigo
Deliro...
Este 007 a começar por 2
promete largo de profundis.
Tenho a cabeça às voltas,
ansioso para que ouças
este novo disco da Fil.
Claro que, depois de tanta almoçarada,
de tanto brinde e festas de tão boas,
a cabeça dói um pouco até porque a idade já coiso.
Não gosto da quantidade de SMésses sem cara nem rosto, que espalham afecto por atacado.
Mas ok! Tá certo.
Acho que entendo esta substituição dos antigos cartões de natal.
Facilita bué.
Bom para as telecómes, mau para os cêtêtês.
Os anos ímpares sempre revelaram coisas ao mundo.
Nestes anos assim, as pessoas tendem a apaixonar-se.
Abrem os corações e... lá vai alho!
Os Pais falam mais com os seus filhos,
e os filhos escutam curiosos de olhos esbugalhados.
As mães como sempre, estão.
Os poetas começam novos ciclos de criação
nunca vistos ou cantados.
Alguém inventa um instrumento que sirva
para perpetuar a primavera.
Todos declaram ao mundo o seu incondicional melhor.
É assim nestes anos a acabar em 7.
Corremos ao alcance do pôr do sol
e vem logo outro dia ainda melhor.
É em anos assim que nos tornamos leves de tanto
cinzentismo ultra patriótico.
Gosto de andar de chiado em chiado.
Volta e meia lá te vejo descendo degraus e degraus e
degraus até ao rio.
Ontem tive uma ideia
Imaginei o Tejo cheio de vida.
Cais de estacionamento por todo o lado.
Barcos de todo o tipo, levavam as pessoas
a restaurantes em Alcochete ou a Cascais,
A nova exposição de fotografia,
inaugurava o museu do mar da palha.
Havia sinalização e bóias de marcação,
que asseguravam a protecção dos navegantes.
Até uma procissão eu vi.
Era a Lisboa do rio.
Achas que vai ser este o ano de mudança?
Vem aí um bom ano.
Não duvides.
AH... vais-te passar!
Gravamos um dueto com a Mónica Ferraz.
Ela é impressionante.
terça-feira, janeiro 02, 2007
De chiado em chiado
Publicada por João Gil à(s) 6:47 da tarde
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12 comentários:
Já é tempo da Cidade pagar ao Rio!
Lisboa é uma cidade de encantos e recantos. Descobri-la é encontrar uma suspresa em cada esquina. Pena que o acelerado da vida urbana muitas vezes não permita essa descoberta.
Já tinha ouvido dizer que os anos impares eram melhores, que as pessoas se abrem mais e se desinibem. Pode ser que sim. Espero que sim.
Apaixonem-se, nem que seja pela vida, por aquela paisagem, aquele lugar por onde todos os dias passam e não tinham reparado na sua magia.
Um 007 (começado por 2) excelente para ti e muita muita sorte!
Também gosto de andar de "Chiado em Chiado" e como agora moro ao lado, vou "lá a cima" muitas vezes! O rio está aqui em baixo, bem perto, mas Lisboa parece que só sabe que ele existe, ainda não o acolheu como devia...
A tua escrita inundou-me de energia positiva, obrigada! :)
Beijos, um feliz ano nesta Lisboa e talvez nos cruzemos por aí...
João,
em vez de sonhra no Tejo, fico-me pelas paisagens do Douro. Vivo cá para o Norte, mas o esprírito continua o mesmo.
Quanto à música, que seja muita e muito boa, para este ano 007 começado em 2.
Fico à espera desse esperado álbum.
Quanto às paixões, depois vê-se...
Um texto brilhante dum brilhante músico.
Abraço,
Tiago.
Também qu tenho fé neste ano, por ser ímpar, por ser novo, por cheirar a mudança, mesmo que o mundo dos outros não mude, o meu mudou, definitivamente, agora trabalho todos os dias para que seja para melhor...será!
Fico à espera das novas músicas!
2007: promete!
As verdades que para aqui escreveste.
Também estou convencida que este é que vai ser o grande ano, o da mudança, o melhor. Para começar bem podiam dar mais atenção ao Tejo e dar-lhe vida e sim, o novo trabalho da FIL Gil também vai animar a primavera.
Também me irritam as SMS, mas confesso, aderi às mesmas ...é mais fácil, prático...mas depois despedem pessoal nos CTT..pois é?
Ehehhe. Gostei deste post.
Um beijo
Nice post. :)
A malta está à espera do disco da Filarmónica...
beijocas... e bom ano...
Depois de quase 7 anos a morar no Cartaxo... a Filarmónica foi actuar ali mesmo à beira precisamente, exactamente... no fim de semana em que me mudei para Peniche...
beijo.
Andas desaparecido
Volta
Eu sei. E tu sabes?
Qual a canção? Qual a viagem?
O Mar, finalmente, enche-me os olhos.
Que venha o Tinto Velho, que me apetece bebê-la.
Abraço
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