acho que sabe as respostas. eu podia relembrar-lhas mas não vale a pena. já vi que passou a fazer parte do grupo que este governo conseguiu virar contra os funcionários públicos.
Podemos falar de juntas m�dicas. Juntas m�dicas que atendem centenas de "processos" por dia.
Como se analisa um processo de algu�m com cancro que � obrigada a permanecer em fun�es?
Para qu� "aposentar" quem est� em fase "avan�ada" de cancro se eles podem morrer por eles daqui por mais uns meses?
Carimbo vermelho. Obrigados a trabalhar. Consegues imaginar como se sente uma pessoa doente, ao sair pela porta de uma junta m�dica, com um papel na m�o para apresenta�o ao servi�o no dia �til seguinte.
�O primeiro-ministro, Jos� S�crates, anunciou uma auditoria a todas as juntas m�dicas da Caixa Geral de Aposenta�es e mudan�as na legisla�o que regula a sua composi�o. Esta decis�o surge depois de serem conhecidos os casos de uma professora de Aveiro com leucemia e de um docente de Braga com cancro na traqueia, que trabalharam nas respectivas escolas praticamente at� � data da morte, depois de lhes serem negados os pedidos de aposenta�o nas juntas m�dicas.
"Eu fiquei t�o chocado como a opini�o p�blica ficou com esses dois casos e penso que n�o se devem repetir", salientou Jos� S�crates � margem da inaugura�o da mostra PorTI 2007 - Portugal Tecnologias de Informa�o, Comunica�o e Electr�nica, em Lisboa.
O primeiro-ministro explicou que deu "orienta�es ao Minist�rio das Finan�as" para que seja feita "uma auditoria a todas as juntas m�dicas da �rea da Caixa Geral de Aposenta�es por forma a verificar se h� ou n�o procedimentos que est�o errados e que t�m conduzido a esses resultados".
"N�o � o Governo que decide sobre baixas, mas n�o gostei de ver estes casos e penso que merecem uma resposta pol�tica", acrescentou o primeiro-ministro, adiantando ser�o analisados os processos dos dois professores.
Mudan�as na composi�o
Quanto �s mudan�as legislativas sobre a composi�o das juntas m�dicas, o primeiro-ministro explicou que passar�o a ser formadas apenas por m�dicos e que a Caixa Geral de Aposenta�es, apesar de apoiar tecnicamente as juntas, "n�o participar� em nenhuma das decis�es".
Actualmente, as juntas m�dicas s�o formadas por m�dicos e por um representante da Caixa Geral de Aposenta�es.
Segundo Jos� S�crates, esta mudan�a visa "garantir aos portugueses que a decis�o das juntas m�dicas � baseada numa completa autonomia t�cnica, isto � num parecer exclusivamente m�dico e n�o com nenhuma participa�o administrativa de qualquer organismo�. J.A.
Um doente � um papel, um processo dentro de um envelope. N�o interessa quantas horas trabalhas por dia, que profiss�o tens, que desgaste sofres. N�o interessam os valores dos �ltimos exames efectuados.
N�o basta tomar medidas. Claro que � positivo tomar-se medidas e corrigir-se erros. Mas n�o chega.
H� que abrir inqu�ritos, apontar culpados e responsabiliz�-los. Morreram pessoas doentes. Que estado é este?
Estamos a falar de juntas m�dicas mas apetece-me falar tamb�m sobre o Supremo Tribunal de Justi�a e de quem o representa.
N�o gosto que o meu PA�S seja chamado � aten�o e leve pux�es de orelhas na "pra�a publica europeia".
Quem vai contestar a actua�o dos Exmos. Senhores Magistrados ???? Quem? Porque � que n�o s�o responsabilizados? Porque � que as pessoas idosas, n�o idosas, as crian�as, continuam a ter que morrer para algu�m se mexer?
5 comentários:
longe de me ter "aposentado" daqui...
beijo para ti, João.
mni
acho que sabe as respostas.
eu podia relembrar-lhas mas não vale a pena. já vi que passou a fazer parte do grupo que este governo conseguiu virar contra os funcionários públicos.
... depende de quem se "aposenta" e de quê se "aposenta"...
Um beijo
Podemos falar de juntas m�dicas.
Juntas m�dicas que atendem centenas de "processos" por dia.
Como se analisa um processo de algu�m com cancro que � obrigada a permanecer em fun�es?
Para qu� "aposentar" quem est� em fase "avan�ada" de cancro se eles podem morrer por eles daqui por mais uns meses?
Carimbo vermelho.
Obrigados a trabalhar.
Consegues imaginar como se sente uma pessoa doente, ao sair pela porta de uma junta m�dica, com um papel na m�o para apresenta�o ao servi�o no dia �til seguinte.
�O primeiro-ministro, Jos� S�crates, anunciou uma auditoria a todas as juntas m�dicas da Caixa Geral de Aposenta�es e mudan�as na legisla�o que regula a sua composi�o.
Esta decis�o surge depois de serem conhecidos os casos de uma professora de Aveiro com leucemia e de um docente de Braga com cancro na traqueia, que trabalharam nas respectivas escolas praticamente at� � data da morte, depois de lhes serem negados os pedidos de aposenta�o nas juntas m�dicas.
"Eu fiquei t�o chocado como a opini�o p�blica ficou com esses dois casos e penso que n�o se devem repetir", salientou Jos� S�crates � margem da inaugura�o da mostra PorTI 2007 - Portugal Tecnologias de Informa�o, Comunica�o e Electr�nica, em Lisboa.
O primeiro-ministro explicou que deu "orienta�es ao Minist�rio das Finan�as" para que seja feita "uma auditoria a todas as juntas m�dicas da �rea da Caixa Geral de Aposenta�es por forma a verificar se h� ou n�o procedimentos que est�o errados e que t�m conduzido a esses resultados".
"N�o � o Governo que decide sobre baixas, mas n�o gostei de ver estes casos e penso que merecem uma resposta pol�tica", acrescentou o primeiro-ministro, adiantando ser�o analisados os processos dos dois professores.
Mudan�as na composi�o
Quanto �s mudan�as legislativas sobre a composi�o das juntas m�dicas, o primeiro-ministro explicou que passar�o a ser formadas apenas por m�dicos e que a Caixa Geral de Aposenta�es, apesar de apoiar tecnicamente as juntas, "n�o participar� em nenhuma das decis�es".
Actualmente, as juntas m�dicas s�o formadas por m�dicos e por um representante da Caixa Geral de Aposenta�es.
Segundo Jos� S�crates, esta mudan�a visa "garantir aos portugueses que a decis�o das juntas m�dicas � baseada numa completa autonomia t�cnica, isto � num parecer exclusivamente m�dico e n�o com nenhuma participa�o administrativa de qualquer organismo�. J.A.
Um doente � um papel, um processo dentro de um envelope. N�o interessa quantas horas trabalhas por dia, que profiss�o tens, que desgaste sofres. N�o interessam os valores dos �ltimos exames efectuados.
N�o basta tomar medidas.
Claro que � positivo tomar-se medidas e corrigir-se erros.
Mas n�o chega.
H� que abrir inqu�ritos, apontar culpados e responsabiliz�-los. Morreram pessoas doentes.
Que estado é este?
Estamos a falar de juntas m�dicas mas apetece-me falar tamb�m sobre o Supremo Tribunal de Justi�a e de quem o representa.
N�o gosto que o meu PA�S seja chamado � aten�o e leve pux�es de orelhas na "pra�a publica europeia".
Quem vai contestar a actua�o dos Exmos. Senhores Magistrados ????
Quem?
Porque � que n�o s�o responsabilizados?
Porque � que as pessoas idosas, n�o idosas, as crian�as, continuam a ter que morrer para algu�m se mexer?
j� vai longo.
Exalto-me sempre.
Beijo
Não sei porque razão os comentários ficam cheios de quadrados e arabescos. Já nem consigo ler o que escrevi. Sorry.
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