Meu querido amigo:
Esta semana que se apresenta vai ser tanto estranha como especial e singular.
Nesta terça, na casa da música do Porto, é editado o meu primeiro livro de canções.
Trinta anos passaram desde o dia em que...coiso...
São estas coisas que me obrigam a ter uma relação com a porcaria do relógio.
O casco vai envelhecendo, eu sei, a água vai ficando mais pesada, ouvi falar.
Mas a cabeça? Meu amigo...distancia-se procurando a clarividência que só o tempo parece dar.
Seja como for, se puder ser útil, se o meu trabalho se confundir e partir memória fora?
- Então que vá.
- Que faça muito boa viagem.
- Que chegue a quem lhe pertence.
Adeus meu querido diário.
Podes sempre contar comigo.
sábado, novembro 12, 2005
Um livro de canções
Publicada por João Gil à(s) 8:36 da tarde
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9 comentários:
:) vai chegar a mim tambem. parabens joão por toda essa poesia na alma
"(...)Eu que nunca vi o mar
Nunca lhe senti o frio
Ando agora a remendar
A barriga de um navio."
(Lisnave)
Parabéns João Gil. :)
Muitos parabens... A ver se consigo comprá-lo...
João
É tudo muito bonito, o livro, a viola e o chão e tu.
Que tudo corra a 125 azul ou mais.
Congratulations!!!
Fotografia brilhante e de certo que o conteúdo é ainda melhor...Obrigada por teres "musicado" tantos momentos da minha vida, especialmente por ainda o continuares a fazer Parabéns por todos os projectos, com um carinho muito especial para a Ala e Filarmónica Gil, que é agradavelmente surpreendente.
O casco é apenas uma casca,
Uma capa que se coloca.
O que vale é o interior.
E se o interior é belo,
Belo será o casco,
Para quem, com olhos da alma,
O observa.
Parabéns! :) Num país com tantas mentes tacanhas é bom saber que há pessoas como tu. Viva a poesia, o amor e as artes! CARPE DIEM!
puxa! e queando e que vc vem pra o porto rico pra nos cantar?
beijo!
jo
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