Meu querido diário do deserto:
Só de pensar no assunto que te trago, imagino-te de colete tapioca falando aos solavancos para um videofone.
Em pleno 11 de Setembro fiz uma aposta ao que tudo indica: perdi!
Certo que ainda não paguei o jantar aos meus queridos amigos Ricardo Machaqueiro
e Henrique Cayatte, com quem tive o prazer de discutir, acidamente, a ideia que a China transgredia cobardemente contra os States. Pura especulação, talvez... imaginando que um possível conflito, no futuro, tivesse ali a sua primeira simulação.
Pronto, a coisa já me passou, embora...
Quando estoiraram as primeiras bombas em Bagdad, e depois de tudo o que veio a acontecer, disse para uns amigos meus que habitualmente desconfiam de mim:
-Atenção pessoal!
Isto tem a ver com o Irão.
O Iraque é apenas o pretexto para os americanos se fixarem na região.
- Lá estás tu e a tua mania da conspiração permanente...
Vieram as luas e as monções, os ventos e as marés, o grande espírito de Mao assomou à janela e teceu as considerações sobre o novo mundo... e eu, pobre tuga práqui no meu canto luso, acreditando que as ameaças do senhor da gola alta que do alto do seu Irão ameaça até mais não...
Reflito na minha varandinha:
-Isto traz água no bico.
Os homens da gola alta já têm a bomba.
Não, não é a Fernanda Serrano, seus básicos incultos!
A ver vamos.
sábado, dezembro 10, 2005
Ecos do deserto
Publicada por João Gil à(s) 12:55 da manhã
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
sempre que soa a palavra
bomba atómica
o nosso velho Einstein
dá uma voltinha no túmulo
e diz:
- maldita hora...a da fórmula
AMÉN
Um pequeno passeio pelas palavras.
bom dia
Boas,
O Irão já esteve mais perto de estar em segurança, a sorte deles é a guerra do Iraque não acabar, quando acabar , vão ter que arranjar uma desculpa como as armas de destruição maciça para atacara o proximo, talvez até o Irão.
Enviar um comentário