Hoje lembrei-me duma fase muito engraçada
para o crescimento dum homem de barba rija.
Oh oh oh.
Lembras-te de quando ensaiaste
a tua primeira assinatura?
Escolher dois nomes, ou mesmo três por questões de ordem social ou importância acrescida, ou apenas por... soar melhor.
Caramba!
Foi lindo, a semear rabiscos por tudo o que era folha.
Creio que imitava o meu Pai.
É bom imitar um Pai.
A sua mão grande e estilosa assinava o meu ponto de nota duvidosa e eu, assustado pela má consciência de mau aluno
por boas razões politicas, conjecturava...
Embora convicto, nunca o convenci.
Era a época.
Tal como o nó da gravata, também a assinatura se ensina.
A marca genética.
A morte derrotada.
Cabrona!
Não te assustes, mas por vezes vejo em ti
o meu Pai.
sexta-feira, julho 07, 2006
A primeira assinatura
Publicada por João Gil à(s) 2:08 da manhã
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4 comentários:
Para contrariar o meu pai, que tinha uma assinatura enorme, toda rabiscada, escolhi para mim uma discreta, mais rúbrica que outra coisa. Redonda e pequena. ;)
Olá, João, beijo. :)*
olá,
beijinho!
Sempre tive problemas no banco! Quando assino o meu nome duas vezes seguidas nunca fica igual...:)Enfim, mas lembro-me como se fosse hoje do meu pai me dizer que as minhas letras pareciam "batatas" em cima de uma linha. Tenho vindo a melhorar. Pode que daqui a 10 anos, já escreva como deve ser. Por ora, fico.me por uma caligrafia muito parecida com a dele. Já não são "batatas"! :))
A letra a deslizar confortável no papel, como se fosse eu...
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