Há muito que não me ria tanto.
Refiro-me, caríssimo amigo,
ao personagem Mateus Colombo,
que habita e vive no livro “ O anatomista”
Mateus, que ao descobrir a sua América
no corpo de uma mulher, se arrisca por tal,
a arder numa fogueira de lenha verde,
isto claro, para a combustão ser tão lenta quanto a agonia.
Antes passei pelo ajuste de contas de dois amigos,
que não se encontravam por razões que só lendo,
numa combustão também lenta de “ As velas ardem até ao fim”
Que gente esta que salta na frigideira das palavras...
Agora estou a entrar na biblioteca dos livros esquecidos,
pela mão do pai de uma criança que já tem idade...
“ A sombra do vento “ dá por título, o que não ajuda nada
no combate aos incêndios.
Por isso, meu querido amigo,
ando jiboiando pelas letras,
tentando resistir ao desgosto pós parto
do abandono provocado
quando se chega ao fim de um livro.
Nesta secura toda
Os livros também ardem
terça-feira, agosto 15, 2006
Os livros tambem ardem
Publicada por João Gil à(s) 3:58 da tarde
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3 comentários:
Setembro do ano passado,talvez...
descia o Chiado na companhia de
um querido amigo...
"As velas Ardem..."foi o livro
que recomendado,comprou.
Rápida...é a combustão do tempo pá!
Há livros que têm o dom de nos deixar um vazio quando terminados. Porque queremos mais. Queremos sempre mais do que gostamos.E depois salta-se de livro em livro à procura de outro que nos faça sentir da mesma maneira. Estou agora a descobrir "as velas..."
Olha: jiboiando... pensava que só eu conhecia este termo e o empregava...
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