CERN
Querido Amigo
De quando em vez
é vez de quando.
Na explosão do cosmos,
na expansão constante do universo,
Onde estou?
Onde estamos?
O destino é modificado
a cada momento em que se coloca
uma escolha.
Somos os astros,
as partículas vivas cheinhas de átomos
irrequietos e vivos.
Dentro de nós, a água vai-se tornando mais pesada por efeito da gravidade.
Levar-nos-á inevitavelmente à terra
a que tudo devemos.
A fatalidade da regeneração do tempo.
O amor dá-nos a paz.
O amor atrasa o relógio do tempo.
Por isso relativiso tudo
Aprendemos.
Ensina-me
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Cosmos
Publicada por João Gil à(s) 12:45 da manhã
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8 comentários:
Um amigo dizia-me há dias que é na terra que tudo renasce. Da terra terra (não do planeta). Será?
Os ciclos da vida - nascimento - vida - morte - renascimento.
Profundas, as tuas reflexões.
Confessa, não és deste planeta és?
"O amor atrasa o relógio do tempo"
Bem verdade.
:)
Gostei do que li, João :-) (como se não fosse já viciada neste teu cantinho :-)))))) ).
Mas "senti-te" bem... e quem não gosta de ver as pessoas de quem se gosta bem?
"O amor dá-nos a paz.
O amor atrasa o relógio do tempo.
Por isso relativiso tudo "
é verdade o que dizes... mas nunca devemos esquecer-nos de nós no meio de tudo...e esse esquecimento é tão comum!!!!
Tudo de bom para ti :-)) estou aguardando o novo disco da Fil... e os Encontros (Alcobaça está fora de mão...os bilhetes esgotaram num ápice...mas Figueira da Foz está certo :-))))) e prometo desafinar :-))
O que seria da vida sem o amor?
O amor
Salga-nos a pele
Apimenta-nos o espírito
Pinta-nos a vida
Aquece-nos o corpo
Faz-nos esquecer tudo.
Gostei muito do post :) Fica bem
Olá João
Que te dizer, que também quero aprender isso tudo.
Lindo post.
Só podias.
até e beijoca na bochecha
É tão bom quando o amor nos dá paz...
Tudo de bom para ti.
Um beijo
Paula
O amor... O misterioso e fascinante amor... Que se parece tanto com a morte...
Queria aprender o amor como se aprende a vida.
Boas lições.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente...
Pablo Neruda
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