segunda-feira, agosto 29, 2005

Qual é o eco ?

Seguindo as pistas de Umberto Eco, deixadas neste seu último, que sinais encontrariamos nós, em nossa volta,
que nos fizessem chegar à nossa pessoa em caso de amnésia, sem nos perdermos?
Se vieres pelo mar encontras um belo País, que, embora triste, se faz rodear de imensas euforias.
Um belo País, povoado de leitõezitos que para o ano já cá não estão, é certo, todavia preenchido com gente muito gentil.
Um cantinho apetrechado das mulheres mais bonitas que há memória, mas que elas ainda não perceberam, de tão inseguras, que fazem de seus homens ainda mais do que elas, seres necessitados de suas mães, de tanto infantis demonstrarem vida fora. Bem, uns para os outros.
Um País que discute, e vive acaloradamente as amarguras de um simples guarda-redes. É dómem dolmen!
Um País altamente mal frequentado, cheio de gentinha que apanha dinheiro do chão. É verdade!
Que tão cheios de seu peito, afincadamente labutam para os interesses dos que realmente têm o poder, levando o nosso voto. Sim, sem dúvida!
Os que pensam por tudo isto dizer, se convençem, que por esta via têm garantida a entrada directa no ceu? Mentira!
Não chega!
Já não chega dizer mal!
Aqui tens uma boa pista, mas atenção que os italianos não são muito diferentes. Continuo???

Encontras um País que ainda vive na era do betão, que ainda não descobriu que passear no jardim pode ser bom.
Claro! Que se saiba, ainda não foi encontrado um voto ao pé de uma árvore.
Mas olha:
Não penses que é tudo mau. Nada disso. Quando deres por ti, vais finalmente entender que:
Chegaste a tua casa.
É esta a tua casa.
Somos nós, a tua família.
Nessa altura, liga-me que eu vou ter contigo.

Incondicionalmente!

6 comentários:

Baggio disse...

Gosto do Napoleão-dos-Manicómios,
da Julieta-das-Trapeiras,
do Tenório-dos-Bairros
que passa fomeca mas não perde proa e parlapié...

Passarinheiros, também gosto de vocês!
Será isso viver, vender canários
que mais parecem sabonetes de limão,
vender fuliginosos passarocos implumes?

Les portugueux...
não pensam noutra coisa
senão no arame, nos carcanhóis, na estilha,
nos pintores, nas aflitas,
no tojé, na grana, no tempero,
nos marcolinos, nas fanfas, no balúrdio e
... sont toujours gueux,
mas gosto deles só porque não querem apanhar as nozes...


O'Neill

Baggio disse...

Eu é mais quem comeu a carne que coma os ossos :)

Lyra disse...

João vê aqui. talvez a solução para combater o spam que anda por aqui ultimamente link

João Gil disse...

Obrigado Lyra.
Mas não achas que isso burocratiza esta droga?
Bou inbestigar.

Lyra disse...

Pois...burocratiza um bocadinho. Mas em outros servidores é bastante utilizado. Nos blogs do sapo por exemplo tens que digitar numeros. Os tipos (spam) são bonzinhos para mim :) nunca me deixam coisas dessas. (dizê-lo baixinho não vão ouvir)Ah!! Só agora reparei (sou uma cabeça no ar eu!) que já estás a utilizar.

disse...

puxa!
oi joao...eu preciso do seu comentario...fiz meu primeiro poema em portugues..S.O.S.!!
Bjos :)