Caro João
Pondera
São séculos de tradição
Os teu antepassados levaram os costumes
Cruzaram informação genética
Dizes que te sentes leve
Que não te deixas contaminar
Pensa que o povo é soberano
Eles adoram matrafonarem-se
Deixa lá
É a imagem do seu ideal
e quem sabe dualidade sexual não assumida
Desconfia quando ouvires os teus amigos
exercitando a ideia de se acharem o macho
Vai a Veneza
Subtil
Sinuoso
Sensual
Secreto
Compreendo o que te irrita
Mas
Vai por Lisboa ao acaso
Encontras o inesperado
Nada se repete
Uma rua nunca é igual a outra
E vais encontrar
Uma rapariga descalça e leve
Descendo degraus e degraus e degraus
Até ao rio
Namora
Não odeies
Um abraço sem pontuação
Q.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
A cidade do namoro
Publicada por João Gil à(s) 11:48 da manhã
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3 comentários:
boa onda...Q
Devias ouvir mais o Quase, João. Ele só te dá bons conselhos...
Beijo
Ouve o que o quase te diz. Ouve o que te dizes :)
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