Ainda por terras beirãs,
no trilho de vestígios
e nos caminhos do conhecimento,
registei para ti esta pelingra meu caro Prof. Quase.
Vês?
Também o povo quer ser esclarecido.
Dois trincos?
Dois avançados?
Um losango de ataque?
O Alqueva como imagem de fundo
à hotelaria, restauração e turismo golfista?
Os lucros do sector financeiro, desmesurados
e obesos, ostentando-se perante a nossa dieta forçada?
Somente a falta de comunicação do poder para justificar
os grandes investimentos que aí vêm?
Olha, volto à cidade e entre várias,
para me deixar levar nas asas do pássaro de fogo
no teatro azul de Lisboa.
A propósito, quando é que os governos, olham para
os bailarinos que sofrem do mesmo desgaste
brutal dos futebolistas, actuando em estádios de alma bem diferentes?
Vamos falando.
Um abraço
sábado, outubro 21, 2006
Estadios de alma
Publicada por João Gil à(s) 6:53 da tarde
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5 comentários:
:)
Feliz pela atenção...no fim de estamos todos virados para o mesmo lado...deveriamos pelo menos.
Defender valores acima de tudo...
um olhar diferente sobre a sociedade...uma maior atenção sobre os pormenores.
Penso que nunca será demais a luta pela dignificação de carreiras tão nobres como a de um artista
...qualquer que seja a sua forma de expressão.
A inexistência de um Estatuto do Artista,e neste caso em concrecto
do bailarino em Portugal...terá sempre consequências a nível da Fiscalidade,Segurança social e da precariedade do trabalho.
Tendo em conta o rápido desgaste da nossa profissão...têm sido frequentes as discussões na Assembleia da República sobre a situação do bailado em Portugal
...mas nada de verdadeiramente eficaz se fez até hoje.
Continuará a ser a nossa batalha...num país pobre de meios e de cultura artística.
A verdade é que não podemos dançar pra sempre e temos de encarar uma reforma aos 55 anos.
Existem demasiados bailarinos numa situação de impasse...muito velhos para dançar e demasiado novos para se reformarem.
A única coisa que pedimos é alguma dignidade e reconhecimento da parte do Estado...uma vez que começamos tão cedo a estudar para nos formarmos e temos uma carreira útil de 20/25 anos...penso não será pedir muito uma reforma,pelo menos,aos 45 anos.
Naturalmente que com esta idade ainda se poderá ter muito para fazer e dar à sociedade.
"Ser artista é um exercício da natural irreverência,que faz dele
de um espírito leve,sadio e ingénuo."
Pois nunca nos será fácil o equilíbrio entre a cabeça e o coração.
Obrigada João.
Bom dia para ti João.
Palavras acertadas, como sempre.
beijoss
Em Portugal, o vinho deu lugar à jola e ao futebol... tudo gira em torno de 26 caramelos em campo...pode cair uma das pontes, mas as noticias da bola são sempre mais importantes...
enfim... é o país que temos...mesmo que uns quantos venham lutando desde há muito por tentar mudar...
Plenamente de acordo, João. Querida Ana, tenho tanta vontade de te ver voar! :o)
Beijos a ambos.
Parece um pássaro, um pássaro de fogo reflectido na água ...
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