Mergulhe-se o Papa numa tina cheia de provocações aos muçulmanos.
Peça-se no entanto a tolerância dos moderados
Retire-se o Papa
Deixe-se secar
Introduza-se de novo o mesmo Papa numa tina de laicos plenos de tolerância.
Peça-se no entanto a opinião de Bush que, entretanto falou com Deus.
Dois minutos após, pergunte-se ao próprio que provavelmente dirá algo como:
Mal interpretado, apenas citei palavras de...
Se a luzinha acender no verde...
Sim senhor!
Pode a Turquia ser mais um dos euros.
Com tanta coisa assim,
creio que devíamos turistar por um
dos mais sedutores Países.
A Turquia
segunda-feira, novembro 27, 2006
Papa teste 2
Publicada por João Gil à(s) 9:20 da tarde 7 comentários
Papa teste 1
Ó meu estimado
Sei que deves estar a jantar.
Nem te queria incomodar, mas...
Tu não achas que a visita do Papa à Turquia
é ou não,
um teste tão simples como:
A Turquia entra ou não na CEE?
Vamos ver
Publicada por João Gil à(s) 9:10 da tarde 2 comentários
Vitor Jara/ Deus/ Pinochet/ Bush
Foi um dia de estranho medo.
Lembras-te meu amigo?
Quando soubemos da queda do regime
democrata de Salvador Allende... desolados.
A resistência até ao fim.
A morte.
Depois, veio a noticia da prisão de muita gente.
O encarceramento num estádio de futebol.
Foi terrível e chocante saber da tortura sobre Vítor Jara.
Nunca nos esqueceremos.
O tempo passou, passou,
até ao dia de hoje em que me encontro,
e ouço em noticia de ultima hora:
Augusto Pinochet foi detido.
Não me ponho aos saltos
por pudor que a distância provoca,
nem com sorrisos tardios de tão tarde
e só agora... que a morte o espreita já a seguir.
Triste fico porque as mãos de Vítor Jara,
por este bandido foram silenciadas.
A puta que o pariu.
Desculpa-me a linguagem mas não me
chega a educação cristã,
até porque desta maneira,
Deus... vai existindo.
Ou então, a derrota de Bush começa a fazer bons estragos.
Alguma coisa tem de ser.
Publicada por João Gil à(s) 5:14 da tarde 5 comentários
sexta-feira, novembro 24, 2006
Ar de vogue
Tirei as botas, o relógio, o cachucho, o portátil.
A coisa não apitou.
Estava de regresso às terras do nosso majestoso...
Gil... J...
005
O Q. Tem sempre razão.
Às vezes é bom ser insolente.
Como um cheiro intenso que apesar da provocação,
se transforma numa suave companhia.
Inebriante e tranquilo.
Por isso, qualquer suspeita sobre mim seria imaginação.
Ao passear o meu ar ensaiado de director
da Vogue...
Jamais seria descoberto.
Lá está meu querido amigo.
Desopilei daqui como mandam as regras da boa
sanidade, quando se pode, a bem de ver.
Ir e voltar.
Fantástico é mesmo entrar em casa e gostar disso mesmo.
Um guerreiro volta ao acampamento para sarar as feridas
do desencontro das setas desviadas pelo vento acidental.
Algo misterioso, sei.
Afasto-me nós um pouco e logo nos vejo.
Estranhos, nós, os do fado mas não fadistas.
As horas do tempo bem que nos tramaram.
Tomaram conta de tudo, levaram-nos.
Encontrei por lá Portugueses que não precisam de votação nem de medalhas para serem úteis ao Planeta.
Londres e Lisboa
O que há de comum?
Nós, enquanto cá e lá estivermos.
Publicada por João Gil à(s) 1:46 da manhã 9 comentários
sexta-feira, novembro 17, 2006
Ao vivo
Esta noite, às 22h, no Olga Cadaval, em Sintra.
Publicada por Baggio à(s) 2:09 da tarde 19 comentários
quarta-feira, novembro 15, 2006
Vai de embute
Meu estimado amigo
Como vais?
Ouvi as ultimas do mundo
pela voz inconfundível de Sena Santos no podcast assinado por ele mesmo.
Se já lhe seguia o rasto quando na antena 1,
Agora saúdo a sua aparição em terras de aqui.
Um mestre.
É então que me ocorre o artigo de M.S.Tavares
no passado Expresso, onde o autor, diga-se com total razão, indignado pela cobardia do autor anónimo da calunia de suposto plágio, decide colocar os blogues à luz da mesma verdade:
É tudo mau.
Se pensasse o mesmo diria por linhas direitas que,
à razão de Sena Santos, todas as edições em podcast,
são todas sem excepção igualmente muito boas!
Por vezes, todos nós , toldados pela verdade que nos assiste, erguemos a espada e....
Vai de embute!
Publicada por João Gil à(s) 1:47 da manhã 9 comentários
segunda-feira, novembro 13, 2006
Pandemia afectiva
Pode ser que tu me ajudes
estimado amigo meu
Duas semanitas atrás, fui ver um concerto
no grande auditório da fundação Gulbenkian,
e esta noite, fui um dos contemplados no ritual de
Mr. Jarrett no CCB
Se no primeiro, o público presente mostrou estar perfeitamente dentro e silenciosamente interessado,
no segundo caso, o publico apresentou-se algo
desconfortável e desconfiado pela desconfiança
do artista Jarrett marcado pela experiência abisbílica
que foi o desconcerto do coliseu antigo no tempo em que se podia fumar.
Por fim um final feliz.
Um grande pianista e um público absolutamente fantástico, que se pudesse nem sequer respirava, tal o incomodo...
Ficou provado que a doença de que enfermam os Portugueses é normal e afinal de contas, solidária e afectiva...
Quando um Português assobia, forma-se um coro.
Quando alguém tosse, aparece logo um parceiro que diz:
- Não Não! Aqui quem tosse sou eu, e por aí fora..
Finalmente entendo o fenómeno:
A tosse é uma espécie de nervoso miudinho que aparece na intimidade do silêncio.
Em suma, somos um todo em que tudo se pega e transmite.
Fazemos questão e na decisão da denuncia do incómodo dizemos todos:
Ai de quem tossir!
Quando era pequenito lutava por um lugar no pódio da escola.
Ganhava quem chegava mais longe.
Publicada por João Gil à(s) 1:53 da manhã 4 comentários
quarta-feira, novembro 08, 2006
Tanks
Hoje é um grande dia para a humanidade.
O inicio da derrota da administração Bush.
VIVA!
Publicada por João Gil à(s) 11:54 da manhã 8 comentários
terça-feira, novembro 07, 2006
Vou ali e ja venho
Estimado amigo
Cheguei há pouco do Chico no Coliseu de Lisboa.
Digo-te:
Inteligência pura.
Em cada texto cantado, desenrola-se uma trama enorme
em apenas 2 ou 3 minutos no máximo.
Sem repetições ou aproveitamentos até à náusea
de refrões do universo pop, é um fenómeno contra uma
corrente de tempos basicamente básicos, e atenção que não disse o inacreditável:
“ adoro esse Pais maravilhoso “
A minha vénia amigo Chico.
O homem Sadam pode ser tudo aquilo
de que é acusado e ainda mais,
um filho da puta acabado do mais refinado,
um agente a soldo e armado pelo mesmo ocidente
que o condena e mata agora.
As democracias lavam assim as suas consciências,
num rio de água suja pelo lixo americano.
Como não defendo a pena de morte,
faz-me confusão, ser confundido sem sucesso,
por uma condenação sem timing, por um tribunal aparentemente civil.
Não convence.
Como é que se digere, os sucessivos bombardeamentos,
com base em provas infundadas?
Vou ali e já venho.
Um abraço
Publicada por João Gil à(s) 3:47 da manhã 4 comentários
quinta-feira, novembro 02, 2006
PREC
Ih há quanto tempo...
Tenho saudades de uma boa discussão.
O pessoal anda um pouco amorfo ou é
só impressão minha?
É claro que sabe muito bem questionar as opções de Fernando neste dia de Santos.
Mas... só isso?
Entretanto as notícias chegam tristes:
Fabricas encerradas, acidentes, doenças, perigos ambientais, ignorância, atraso, gente retrógrada.
Por isso ocorreu-me que irias gostar deste poema
que a Fil vai interpretar à sua maneira neste próximo CD.
O poema leva-nos a um novo PREC- período razoavelmente estúpido e comum.
ESTA GENTE/ ESSA GENTE
O que é preciso é gente
gente com dente
gente que tenha dente
que mostre o dente
Gente que seja decente
nem docente
nem docemente
nem delicodocemente
Gente com mente
com sã mente
que sinta que não mente
que sinta o dente são e a mente
Gente que enterre o dente
que fira de unhas e dente
e mostre o dente potente
ao prepotente
O que é preciso é gente
que atire fora com essa gente
Ana Hatherly
Um abraço meu querido amigo.
Aguenta-te à bronca.
Publicada por João Gil à(s) 3:49 da manhã 9 comentários