A seis horas de embarcar para os Açores tenho de assumir que:
O Aeroporto da Portela dá muito jeitinho. Mas se calhar não posso pensar por mim...
No princípio, pensei apanhar o voo da Ota, e aproveitar para comprar umas t-shirts e umas calças de marca com 50% de desconto.
Dormia menos uma hora, e levava um banho de modernidade do género - tramados por Espanha que nos obriga ao investimento público - porque os nossos privados são manifestamente obtusos e piores que o estado, facto que jamais virão a admitir.
E... só de pensar que o aeroporto de Hong Kong está no meio dos prédios.
Estes Portugueses são mesmo estranhos!
sexta-feira, julho 29, 2005
A Ota e os Otários
Publicada por João Gil à(s) 11:40 da tarde 5 comentários
segunda-feira, julho 25, 2005
Não se deixem ficar em casa
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Foto: Vasco Gil
30 de Julho - Ilha das Flores, Açores
14 de Agosto - Leiria
15 de Setembro - Lisboa (Antena 1 - ViváMúsica)
22 de Outubro - Torres Vedras
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Publicada por Baggio à(s) 11:21 da tarde 1 comentários
domingo, julho 24, 2005
Presa ou Matador
As bombas rebentam um pouco por todo o lado, ou é impressão minha?
Hoje no jornal "O Público" veio um artigo com o título "Por que nos odeiam eles? Não é por causa do Iraque" assinado por Olivier Roy.
O seu autor defende por variadas razões a ideia da globalização da "Jiad" e, por isso mesmo, ser Iraquiano, Palestiniano ou Afegão para justificar a identificação do chamado "Terrorista" vítima do eixo ocidental, não colhe.
Faz todo o sentido pensar que, à semelhança da mobilização global de todo o tipo de razões justas ou menos justas, também este lado errado da noite se organiza a uma escala mundial.
A ser verdade esta possibilidade mais que possível, então... também faz de nós, ou seja, da opinião pública mundializada, uma força e uma voz decisiva nas questões que aparentemente estão fora da nossa mão. Todo o planeta deve ter uma opinião formada acerca de todos os conflitos ao cimo da terra.
Se não queremos ficar com aquele olhar resignado da pacaça nos dentes do tigre, se todos perderemos inevitavelmente as liberdades individuais, como tudo indica por razões de segurança, e pontencialmente vítimas da circunstância .....então:
Temos uma palavra a dizer,
Sobre tudo.
Publicada por João Gil à(s) 12:31 da manhã 0 comentários
sábado, julho 16, 2005
Os Abutres
Meus queridos amigos:
Sempre que , mas sempre que:
Acontece uma iniciativa de protesto, geralmente convocada por SMS de eficácia rápida e de custos baixos, dá-se um fenómeno de curiosa apreciação pelos demais cidadãos como eu , e muitos mais que ainda não se manifestaram mas não tarda muito....
refiro-me ao processo preverso da apropriação partidária de todos os protestos justos de coração nas mãos, da sociedade cívil, organizada por iniciativa e mérito próprios.
Chegam os telejornais, a imprensa em geral, e....lá estão eles.......sempre eles.
- Eles quem?
Ó ...o costume:
Uma voz segura, geralmente calma, uma nota a propósito, um aparte a somar a outro, afinal de contas aquilo que é esperado:
O já previsível e incontornável aproveitamento.
Eles!!!! Os abutres, e não tantos como isso, não perceberam ainda o quanto prejudicam as causas em questão.
A eles, não lhes passa pela cabeça que o seu protagonismo pode levar a equívocos, e prejudicar seriamente a insuflagem que as causas carecem sempre.
Mais cedo ou mais tarde hão-de, ou..."hádem", perceber que o exercício da autonomia é um investimento para a consciência do futuro de uma qualquer "consciência"
FORA do PODER e.......sem...... AMBIÇÕES de PODER.
Vai ser muito difícil!
Publicada por João Gil à(s) 2:48 da manhã 0 comentários
sábado, julho 09, 2005
O que se aprende ao transcrever um poema de Ruy Belo
Oh as casas as casas as casas
as casas nascem vivem e morrem
Enquanto vivas distinguem-se umas das outras
distinguem-se designadamente pelo cheiro
variam até de sala pra sala
As casas que eu fazia em pequeno
onde estarei eu hoje em pequeno?
Onde estarei aliás eu dos versos daqui a pouco?
Terei eu casa onde reter tudo isto
ou serei sempre somente esta instabilidade?
As casas essas parecem estáveis
mas são tão frágeis as pobres casas
Oh as casas as casas as casas
mudas testemunhas da vida
elas morrem não só ao ser demolidas
elas morrem com a morte das pessoas
As casas de fora olham-nos pelas janelas
Não sabem nada de casas os construtores
os senhorios os procuradores
Os ricos vivem nos seus palácios
mas a casa dos pobres é todo o mundo
os pobres sim têm o conhecimento das casas
os pobres esses conhecem tudo
Eu amei as casas os recantos das casas
Visitei casas apalpei casas
Só as casas explicam que exista
uma palavra como intimidade
Sem casas não haveria ruas
as ruas onde passamos pelos outros
mas passamos principalmente por nós
Na casa nasci e hei-de morrer
na casa sofri convivi amei
na casa atravessei as estações
respirei - ó vida simples problema de respiração
Oh as casas as casas as casas
Ruy Belo
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Lisboa, 2001
Foto: Vasco Gil
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Publicada por João Gil à(s) 3:36 da tarde 4 comentários
quinta-feira, julho 07, 2005
Ser um português racista, faz sentido?
Fará sentido ser racista em Portugal, sendo português?
Aqui está uma questão interessante no mínimo não?
Será que temos razões para ser realmente racistas, nós as eternos "vítimas" do racismo europeu?
Será que essa linguagem é a linguagem do violador porque foi o violado?
Será que é a velha definição marxista de que o racismo apenas justifica os baixos ordenados?
Será que será uma questão de cheiro, tantas vezes confidenciada por gente aparentemente nunca racista do género - Eu acho que nunca seria capaz!, porém apetrechada de forte costela de esquerda?
Será que o nosso presidente finalmente localizou geograficamente a génese do problema?
E por isso...não há problema?
Será que só é possivel no futebol?
Ou na musica já agora?
Ah....os Chineses!
Indianos também....ouvi dizer.
Mas isso não vem ao caso agora.
(longa pausa que supostamente se traduz num breve e longo pensamento)
Estamos feitos!
Sempre....mas é que é sempre!
Arranjando desculpas e mais desculpas.
Esfarrapadas claro...
Escondidas......
Cobardes!
Publicada por João Gil à(s) 3:20 da manhã 2 comentários
domingo, julho 03, 2005
AINDA A QUENTE
Assim que terminou há uns minutos atrás o " Live 8 ", senti logo um desejo enorme de mandar uma série de palpites para o ar do planeta.
Podemos ter muitas, mas mesmo muitas dúvidas que a questão da pobreza no mundo ou da fome em África se resolvam na próxima semana dos G 8, podemos até duvidar da "generosidade" de Bill Gates cuja presença no palco cénico nos deixa baralhados e confusos, e nos leva a pensar :
- Afinal, onde mora o inimigo ?
- Não te precipites, porque pode ser um amigo desta ocasião em que, fundamentalmente, está em causa o perdão da dívida externa.
- Sim de facto....pode ser.
Perante este problema, todos os aliados são poucos e todos se emocionam!!! Ouve-se ao lonnnnnnge.
Agora, sem hesitações, o futebol que não leve a mal, mas....a música tem um papel altamente unificador, e através dela, pela primeira vez, deu-se um dado novo, um novo facto que ainda não tinha acontecido, e, em minha opinião, pode vir a ser uma arma letal.
É POSSIVEL VIRAR O MUNDO PARA O MESMO LADO E AO MESMO TEMPO.
Não se esqueçam disto e cá estamos para ver.
Ainda muito a quente,
Inclino-me.
Publicada por João Gil à(s) 12:43 da manhã 2 comentários
sexta-feira, julho 01, 2005
Estreia ao vivo
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Foto: Vasco Gil
Depois da ante-estreia no Speakeasy em Lisboa, a Filarmónica Gil estreia-se ao vivo!
Dia 30 de Julho, Ilha das Flores, Açores.
Estão todos convidados: agora é só escolher a agência de viagens!
Baggio (um colaborador da Filarmónica)
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Publicada por Baggio à(s) 6:23 da tarde 1 comentários