Sim
Apenas
Sim
Passear
Sim
Ouvir
Sim
De mão dada
Sim
Deixar
Sim
As pegadas
Sim
Às cegas
Sim
Em silêncio
Sim
Deambular
Sim
Vaguear
Sim
Porque sim
terça-feira, junho 27, 2006
andar andar andar
Publicada por João Gil à(s) 12:56 da manhã 7 comentários
sexta-feira, junho 23, 2006
Fala contigo
Caro João
Este assunto que te atormenta é um já visto entre nós.
É precisamente nestas alturas quando sinto que a tua razão e argumentação vêm das entranhas emotivas,
que tenho o apelo de te falar.
Não de te acalmar.
Não de apaziguar.
Que o mar te fique sempre bravo, assim é o meu desejo.
Mas deves pensar e ver bem o que vos rodeia.
Vocês são manifestamente poucos.
Todos se conhecem como primos ainda que afastados.
Ao contrário de outros países com maior número de habitantes,
o pódio é pequeno, têm de ser uns de cada vez...
Entendes?
Usa-se por aí a expressão de “sete cães a um osso”
antagónico a “setenta cães a sete ossos”
porque se assim fosse, diluiria a ideia de inveja e tudo se arrumaria
em patamares de sobrevivência normal, sem ter de estar na
crista da onda, o que faria de vós, um Pais normal e culturalmente rico na sua diversidade criativa.
Creio que os Portugueses têm de aprender a viver com esse facto, aproximando-se dos Países nórdicos que embora pequenos, souberam criar dinâmicas próprias.
Fala com os teus amigos
Fala com os teus colegas
Fala contigo
Pensa nisso como um bem e não como uma fatalidade.
Festeja os sucessos dos teus amigos
e verás com mais naturalidade
o sucesso do teu Pais.
Um abraço
Q.
Publicada por João Gil à(s) 12:01 da manhã 3 comentários
quarta-feira, junho 21, 2006
Vale a pena Portugal?
Meu querido amigo
Mando-te este texto que enviei ao blogue "canalmaldito" que discute a questão da lei da rádio.
Tentei falar em sentidos figurados, por falta de pachorra para entrar em polémicas circunstanciais.
Deixo-te aqui o texto
"Antes de mais, os meus parabéns ao blogue e à iniciativa da discussão.
Este não é um tema novo para toda uma plataforma que discutiu profundamente o assunto e da qual fiz parte.
Apesar de alguns interesses não assumidos e lobizados nem a Rádio nem os homens da Rádio, são meus-nossos inimigos.
Considero-me sim inimigo duma puta duma mentalidade preguiçosa e estúpida que domina Portugal
uns dias após o seu nascimento.
Humildemente acredito que a questão passa por inverter os hábitos e costumes de consumo.
Mas.... isso seria a inversão de Portugal, torná-lo menos periférico, mais orgulhoso da sua lingua,
numa espécie de reencaminhamento da bandeira à janela para uma elevação e evolução cultural.
Utópico que sou...
Uma espécie de Espanha, País traumático para nós, mas inviável de tanta inveja sofrermos..
Imaginem um Portugal onde se ouvisse o mais possivel de tudo o que fosse produto nacional.
Onde se consumisse em todos os formatos, todo o tipo de música de todas as áreas...
Acreditam nisso????
Portugal só é um País de vez em quando, porque tem comportamentos bizarros que se assemelham a grupos de nómadas à procura de um sítio para acampar.
Por isso estou orgulhoso de fazer parte de um grupo de pessoas inconformadas, que tentam inverter
a situação, criando um processo lento de mudança que só daqui a muitos anos terá resultados efectivos.
Acredito que os novos projectos terão nessa altura visibilidade e...
Portugal valerá a pena. "
Um abraço
Publicada por João Gil à(s) 1:55 da tarde 2 comentários
terça-feira, junho 20, 2006
Escapatoria
Bom dia meu amigo
Dias incríveis estes
de abandono aos rigores da rotina
Dias para cismar e questionar
Se pudesse
faria um passeio matinal
por um qualquer areal
Inspiraria a manhã
Falaria de mão dada até ao fim do dia
Ouviria tudo o que houvesse
Teria as novidades dos pescadores
Aqui por estes sítios
Há uma escapatória
ao desastre
Publicada por João Gil à(s) 11:48 da manhã 5 comentários
quarta-feira, junho 14, 2006
O comunicanto do vaso
Van Gogh
Meu Querido Amigo
Faz um tempito que fechei as portas
ao retorno e ao diálogo com os leitores e
convivas do espaço comum.
Matutei e convenci-me que a manipulação
era e continua a ser um abuso da confiança
e do respeito que pulsa nas veias da Liberdade.
Não mudei de ideias, mas reconheço que tal fecho para balanço
retira muito do que é o espírito da coisa-blogue.
Era a sobrevivência que estava em causa.
Vamos ver o que acontece.
Somos recipientes comunicantes,
Por isso, aprecio o domínio do colóquio das ideias
sobre o tucá-tulá messengeriano.
Sou o mesmo de sempre
que a ti se dedica
meu amigo
Publicada por João Gil à(s) 6:28 da tarde 14 comentários
domingo, junho 11, 2006
Viva Portugal !!!
Eis uma das boas razões para o meu patriotismo.
A outra igualmente deliciosa,
faz o alimento da alma lusa. Para muitos lusos,
uma vitória magra sobre Angola pode ter um sabor a derrota.
Lindo!!
Viva!
Para esses lusos, assenta mesmo é uma bela duma derrota,
e assim se reverem na ilusão de que poderiam ter ganho...
Viva Portugal e os seus lindos portugueses!!
Viva a pita!
Publicada por João Gil à(s) 11:49 da tarde
sexta-feira, junho 09, 2006
Reserva de humanidade
Meu querido e afável amigo
Não te passa o quanto me incomoda a notícia
acerca da hipotética violência exercida sobre crianças
na Casa do Gaiato.
Não é por nada, aliás as suspeitas são apenas suspeitas até às conclusões.
Verdade???
Embora a voragem colectiva goste sempre de tirar as suas próprias conclusões
como se sabe...
Sempre que se fala em padres prevaricadores
deparamo-nos com as eternas dúvidas
A Fé!
Quem são os representes de Deus na terra?
Quem prega o quê?
São apenas homens, tudo se compreende...
Tudo?
Na minha intimidade da memoria de infância
a ideia de Deus fazia osmose com a Música que tentava
chegar à Sua beira
Subíamos ao dialogo com ELE.
Por isso, cada vez que um padre é acusado
seja do que for,
é como se a reserva de humanidade a que fomos educados
desde coisinhas pequeninas,
significasse uma derrota de todos.
Ok.
Deixa....
Tu não sabes o que é ajudar à missa das seis da tarde
com a idade de 9 anos.
Um abraço
Publicada por João Gil à(s) 10:15 da manhã
quarta-feira, junho 07, 2006
Chuva de flores
Olá Meu Estimado
Hoje fui à feira do livro
Isto porque,
ontem soube que hoje estaria Júlio Machado Vaz
a apresentar e assinar o seu último trabalho.
Que boa oportunidade para ver uma pessoa que tanto admiro.
Saio dali e... Meu Deus!
Uma chuva de flores de jacarandá
Pensei cá para mim:
Compram-se uns livros utopizando
que se tem o tempo e o espaço de leitura para os ler... Rapidamente... Já!
Nã!!!
Compra-se o tempo, compra-se a paz.
Compra-se a ideia de estar a ler, o que já não é mau.
Ainda por cima, chovem flores...
Lindo!
Publicada por João Gil à(s) 12:01 da manhã
segunda-feira, junho 05, 2006
Clarisse
Clarisse
Eu já te tinha disse
Que o dito por não dito
Era a coisa mesmice
Clarisse
Eu já te tinha dote
Que o dote por não dote
Não queria dizer pescoço
Até à data
Clarisse
descaradamente
Finjo-te em falsete
Alarvemente corrijo-te
Estupidamente atinjo-te
Eu no pingarelho
E tu no atalho
A coisa não anda boa
És tu!
Que os parolos há muito
Conta disto tomaram
Modernamente jovens
Repetem seus pais
Têm direitos adquiridos
Os caducos
Paz às suas almas inocentes.
Vivam as pazes
Que cheiram a fezes
Eia!
Publicada por João Gil à(s) 12:34 da manhã